A caravela era um navio rápido, de fácil manobra, de proporções modestas e que, em caso de necessidade, podia ser movido a remos. Eram navios de pequeno porte, de três mastros, deslocavam 50 toneladas. A tripulação de uma caravela poderia rondar os 20 ou 25 homens em média. A partir de finais do século XV e inícios do XVI sofre ajustamentos que deram à caravela um maior porte e passa a poder transportar 50 homens. As velas «latinas» (triangulares) permitiam utilizar a técnica de bolinar, pois eram duas vezes maiores que as das naus, o que lhes permitia ziguezaguear contra o vento e, consequentemente, explorar zonas cujo regime dos ventos era desconhecido. Devido a estes aperfeiçoamentos, a caravela tornou-se num factor da prioridade portuguesa na expansão. A caravela transformou-se mais tarde em navio mercante para o transporte de homens e mercadorias.
E foi com uma caravela que Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança, em 1488. É de salientar que a caravela é uma invenção portuguesa, em conjunto com os conhecimentos que haviam adquirido dos árabes.
E foi com uma caravela que Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança, em 1488. É de salientar que a caravela é uma invenção portuguesa, em conjunto com os conhecimentos que haviam adquirido dos árabes.
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