
Foi no passado um precioso auxiliar dos navegadores, associada, é certo, aos demais instrumentos.
A palavra “bússola” vem do italiano bussola, que significa “pequena caixa”. A bússola é constituída por uma agulha magnética na horizontal suspensa pelo centro de gravidade, e aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direcção do centro magnético da Terra, ou seja, indica o pólo.
Não se sabe ao certo quem inventou a bússola mas atribui-se a descoberta da orientação natural dos ímanes aos chineses, por volta do ano 2000 a.C., e por consequência, a invenção da bússola.
Os árabes é que a introduziram na Europa, e foi Flávio Gioia que inseriu o desenho da rosa-dos-ventos na bússola.
Por volta do século XV foi descoberta a declinação magnética, ou seja, a diferença entre o Norte magnético, indicado pela agulha, e o Norte verdadeiro, possivelmente, esta declinação foi descoberta pelos portugueses. A declinação era verificada pela comparação da observação da Estrela Polar, quando no hemisfério norte, ou do Cruzeiro do Sul, quando no hemisfério sul, e a direcção apontada pela bússola.
Presentemente continuamos a necessitar conhecer os pontos cardeaias para não estarmos perdidos. Por exemplo, numa caminhada ou no ciclismo usamos a bússola (geográfica), em trabalhos técnicos de Geologia, Engenharia Civil ou de Geomorfologia, usamos a bússola (dos geólogos); no projecto de uma casa, de um prédio ou de uma indústria tem que constar a indicação da direcção Norte, o engenheiro tem que conhecer os movimentos do Sol para poder projectar as janelas e as portas e, para isso tem que orientar-se pelos pontos cardeais. Um navegador, um aviador ou um pescador tem que conhecer os pontos cardeais, pois caso contrário não consegue trabalhar. Perde-se. O pescador pode não saber nada de astronomia, mas tem que saber encontrar a praia de onde partiu.
Constatamos que, tanto no presente como no futuro próximo, os conhecimentos adquiridos no passado permanecem fundamentais e imprescíndiveis, para rentabilizarmos os nossos saberes, logo o nosso trabalho. No exemplo da construção civil, pensarmos que casas bem projectadas podem evitar gastos de energia com a iluminação, rentabilizando a luz do sol, poupando energia e respeitando o ambiente.
Quanto aos instrumentos náuticos vamos tentar saber se num mundo de alta tecnologia, ainda há lugar para eles. Vimos a bússola, estudaremos mais alguns e veremos se ainda são úteis? Se ainda se adaptam e adequam a novas utilizações?
(Inês Afonso - 8º B)
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