ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA CHARNECA DE CAPARICA



Se pudéssemos ser nós a traçar o percurso histórico como é que o traçaríamos? Como é que queremos o planeta em 2057? Podemos imaginar o que diriam os livros de História no futuro? Investigando e aprofundando alguns temas iremos pensar em formas de retratar os acontecimentos do passado, do presente e projectar os que possam ser marcantes para o planeta no futuro.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Bússola

Bússola, astrolábio, balestilha, quadrante, ampulheta, ou outros, são instrumentos de orientação. A bússola, por exemplo, simples ou sofisticada, permite-nos encontrar o Norte. Desde a sua invenção foi e continua a ser de grande utilidade. Vejamos!

Foi no passado um precioso auxiliar dos navegadores, associada, é certo, aos demais instrumentos.

A palavra “bússola” vem do italiano bussola, que significa “pequena caixa”. A bússola é constituída por uma agulha magnética na horizontal suspensa pelo centro de gravidade, e aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direcção do centro magnético da Terra, ou seja, indica o pólo.

Não se sabe ao certo quem inventou a bússola mas atribui-se a descoberta da orientação natural dos ímanes aos chineses, por volta do ano 2000 a.C., e por consequência, a invenção da bússola.
Os árabes é que a introduziram na Europa, e foi Flávio Gioia que inseriu o desenho da rosa-dos-ventos na bússola.

Por volta do século XV foi descoberta a declinação magnética, ou seja, a diferença entre o Norte magnético, indicado pela agulha, e o Norte verdadeiro, possivelmente, esta declinação foi descoberta pelos portugueses. A declinação era verificada pela comparação da observação da Estrela Polar, quando no hemisfério norte, ou do Cruzeiro do Sul, quando no hemisfério sul, e a direcção apontada pela bússola.

Presentemente continuamos a necessitar conhecer os pontos cardeaias para não estarmos perdidos. Por exemplo, numa caminhada ou no ciclismo usamos a bússola (geográfica), em trabalhos técnicos de Geologia, Engenharia Civil ou de Geomorfologia, usamos a bússola (dos geólogos); no projecto de uma casa, de um prédio ou de uma indústria tem que constar a indicação da direcção Norte, o engenheiro tem que conhecer os movimentos do Sol para poder projectar as janelas e as portas e, para isso tem que orientar-se pelos pontos cardeais. Um navegador, um aviador ou um pescador tem que conhecer os pontos cardeais, pois caso contrário não consegue trabalhar. Perde-se. O pescador pode não saber nada de astronomia, mas tem que saber encontrar a praia de onde partiu.

Constatamos que, tanto no presente como no futuro próximo, os conhecimentos adquiridos no passado permanecem fundamentais e imprescíndiveis, para rentabilizarmos os nossos saberes, logo o nosso trabalho. No exemplo da construção civil, pensarmos que casas bem projectadas podem evitar gastos de energia com a iluminação, rentabilizando a luz do sol, poupando energia e respeitando o ambiente.

Quanto aos instrumentos náuticos vamos tentar saber se num mundo de alta tecnologia, ainda há lugar para eles. Vimos a bússola, estudaremos mais alguns e veremos se ainda são úteis? Se ainda se adaptam e adequam a novas utilizações?

(Inês Afonso - 8º B)

Sem comentários:

A Era das Grandes Navegações e Descobrimentos marítimos

Navegar nos séculos XV e XVI era muito arriscado, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo causado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, outros tinham uma visão da terra como algo plano e portanto, ao navegar para o "fim" os navios poderiam cair num grande precipício.

Assim, tornou-se fundamental organizar as viagens. Era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. Os europeus já podiam contar com alguns instrumentos de navegação. Foi então que se lançaram nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. No caso português, com o fim de descobrir uma nova rota marítima para a Índia e descobrir novas terras.
Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.

Marta Silva - 8º B


Curiosidades

Sabias que...

- O aeroporto de Veneza se chama Marco Polo di Venizia, em sua honra?

- Que foi na obra de Marco Polo que Cristóvão Colombo baseou os seus cálculos para chegar à "Índia" por Ocidente?

- é a unidade de velocidade de uma embarcação?

(O nó tem a sua origem nas práticas utilizadas nos navios para estimar avelocidade. Consistia em lançar da popa do navio um flutuador com uma forma calibrada, ligado ao navio por um cabo que tinha nós feitos a distâncias regulares. Medindo o número de nós que eram largados durante determinado tempo para permitir que o flutuador não fosse arrastado, dava uma estimativa da velocidade.)